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Campo Grande, quarta-feira, 31 de janeiro de 2024.

Grupos de escoteiros participam de Blitz Educativa de Ação e Combate ao Incêndio no Aero Rancho

Por Gilson Giordano em 18/07/2018 às 16:15

Grupo de Escoteiros visitaram moradores que residem no entorno do Centro de Educação Ambiental Anhanduí, alertando contra os perigos dos incêndios (Divulgação)

Localizado no bairro Aero Rancho, na região do Anhanduizinho, o do Centro de Educação Ambiental Anhanduí (CEA) Anhanduí, serviu nessa manhã de quarta-feira (18) como local de Educação Ambiental aplicada na prática com a realização de blitz educativa em seu entorno, onde jovens e coordenadores dos grupos de escoteiros com o apoio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Gestão Urbana (Semadur) visitaram moradores da região orientando e sensibilizando a população quanto aos perigos ao queimar os resíduos domésticos e em terrenos baldios, devido à facilitação da propagação do fogo nessa época de seca.

Durante a ação, os escoteiros se dividiram em pequenos grupos e distribuíram panfletos e cartilhas aos moradores e alertando sobre os perigos e prejuízos com os incêndios provocados pela população quando se ateia fogo tanto em pequenas como grandes áreas.

Leize Demétrio da Silva, coordenadora do Projeto Sempre Alerta Contra Incêndios dos Escoteiros do Brasil, Região de Mato Grosso do Sul, explicou que os escoteiros têm como princípio o cuidado com a natureza, com o Meio Ambiente e por meio da Campanha Sempre Alerta Contra Incêndios estarão praticando a sensibilização nesse sentido.

“Por meio dos jovens estamos conscientizando os adultos a não praticar os incêndios que são extremamente prejudiciais à saúde e ao Meio Ambiente. E infelizmente é uma prática que observamos em todas as regiões da cidade e assim, por meio dos nossos jovens escoteiros abrimos um canal de comunicação direta com a comunidade onde eles irão propagar essa conscientização ambiental”.

Para a escoteira Camila da Silva Gumercindo, 14 anos, essa ação pode abranger muito mais que apenas conscientizar e sim propagar uma mudança de atitude. “Nós queremos mostrar que além de proteger o Meio Ambiente, os animais e a própria população, explicar aos moradores da necessidade de preservar a região onde eles vivem, a não queimar os seus lixos domésticos e nem a vegetação seca, pois isso só trará prejuízos e não benefícios”.

Osmar Martins, gestor do CEA Anhanduí, enfatizou que infelizmente a prática dos incêndios é ainda uma questão cultural e que precisa ser mudada “Os mais antigos tinham essa prática que ainda perdura em muitas famílias e por isso a importância de se conversar, mostrar por meio da Educação Ambiental que não se deve mais atear fogo, que hoje inclusive se caracteriza como crime ambiental”.

Para o secretário municipal de Meio Ambiente e Gestão Urbana, Luís Eduardo Costa, essas ações práticas e voltadas para a comunidade das regiões com grande incidência de incêndios que poderá mudar a realidade e trazer resultados.

“Quem ateia fogo é o maior prejudicado e muitas vezes o faz por costume, por isso é importante a conscientização com relação a essa mudança de atitude. Temos a coleta pública de resíduos em toda a cidade que leva o seu lixo sem a necessidade de queimá-lo. A nossa administração está trabalhando no sentido de conscientizar e propor essas mudanças”.

O morador e vizinho do CEA Anhanduí, Fernando Torres, recebeu a visita dos escoteiros e parabenizou a iniciativa “Aqui é a nossa casa, nós utilizamos o CEA, fazemos caminhadas em volta e temos que cuidar daquilo que é de todos. E orientar aos moradores a não queimar é muito importante para a preservação da área, pois aqui já sofremos com incêndios em outras ocasiões, parabéns para aqueles que pensam no bem estar de todos”.

Suzana dos Santos, também moradora da região, comentou que os mais velhos deveriam dar o exemplo, mas quem hoje é exemplo são os jovens. “É uma boa ação que eles estão fazendo, assim eles podem conversar com os vizinhos e tentar mudar o pensamento de pessoas que acham que colocar fogo resolve o problema dos lixos, mas que no fundo não resolve e só piora a situação”.

Nesta ação houve o envolvimento de cerca de 50 voluntários dos grupos escoteiros Mario Dílson, Atalaia do Pantanal, Padre Heitor Castoldi e Cruzeiro do Sul.

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